A descoberta do corpo de um filhote de mamute preservado no permafrost russo é a melhor oportunidade até hoje para os cientistas criarem um mapa genético de uma espécie extinta desde a Era do Gelo, disse um pesquisador russo na quarta-feira (11.07.2007).
É um lindo bebê mamute, encontrado em perfeitas condições", disse Alexei Tikhonov, vice-diretor do Instituto Zoológico da Academia de Ciência Russa, que vem cuidando do mamute desde que ele foi descoberto, em maio, na camada de terra congelada. "Esse espécime pode oferecer um material singular, permitindo que decifremos o perfil genético do mamute".
O mamute, uma fêmea que morreu aos seis meses de idade, foi batizada de "Lyuba", em homenagem à mulher do caçador e criador de renas Yuri Khudi, que a encontrou na região do Yamalo-Nenetsk, no Ártico russo. Ela está congelada naquele local há até 40 mil anos, disse Tikhonov.
O caçador em princípio achou que se tratasse de uma rena morta, ao ver as partes do corpo na terra congelada. Quando percebeu que era um mamute, os cientistas foram chamados e transportaram o corpo para a capital regional, Salekhard, onde ele vem sendo mantido num refrigerador especial.
A fêmea de mamute pesa 50 kg e tem 85 cm de altura e 130 cm de comprimento, ou seja, mais ou menos o tamanho de um cachorro de grande porte. Tikhonov disse que o fato de o mamute estar tão incrivelmente preservado - seu pêlo desgrenhado desapareceu, mas, exceto por isso, parece que ele morreu há poucos dias - significa que ele tem o potencial de ser uma verdadeira arca do tesouro para os cientistas.
"A condição tão particular da pele protege todos os órgãos internos dos micróbios e microorganismos modernos. Em termos de futuro genético, de estudos moleculares e microbiológicos, é um espécime sem precedentes." Mas Tikhonov descartou os rumores de que o mamute possa ser clonado e usado para dar origem a um mamute vivo. A clonagem só pode ser feita se as células estiverem intactas, mas o congelamento faz as células estourarem, disse Tikhonov.
O caçador em princípio achou que se tratasse de uma rena morta, ao ver as partes do corpo na terra congelada. Quando percebeu que era um mamute, os cientistas foram chamados e transportaram o corpo para a capital regional, Salekhard, onde ele vem sendo mantido num refrigerador especial.
A fêmea de mamute pesa 50 kg e tem 85 cm de altura e 130 cm de comprimento, ou seja, mais ou menos o tamanho de um cachorro de grande porte. Tikhonov disse que o fato de o mamute estar tão incrivelmente preservado - seu pêlo desgrenhado desapareceu, mas, exceto por isso, parece que ele morreu há poucos dias - significa que ele tem o potencial de ser uma verdadeira arca do tesouro para os cientistas.
"A condição tão particular da pele protege todos os órgãos internos dos micróbios e microorganismos modernos. Em termos de futuro genético, de estudos moleculares e microbiológicos, é um espécime sem precedentes." Mas Tikhonov descartou os rumores de que o mamute possa ser clonado e usado para dar origem a um mamute vivo. A clonagem só pode ser feita se as células estiverem intactas, mas o congelamento faz as células estourarem, disse Tikhonov.
Fonte de pesquisa: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1750502-EI8145,00.html
Bjos 1000
Bárbara Prado - Porto Alegre/RS
Nenhum comentário:
Postar um comentário