segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Como surgiram os nomes das notas musicais?
domingo, 26 de agosto de 2007
Além de um mito ...
Crescendo nas propriedades rurais da família, Richthofen aprendeu e de-senvolveu com seu pai, Albrecht, um oficial do regimento Uhlan de cavala-ria, suas habilidades de atirador, abatendo tudo o que poderia caçar nos bosques: javalis, pássaros, veados, alces.
Ao lado de seus irmãos mais novos, Lothar Siegfried (nascido em 27.09. 1894, também futuro ás) e Karl Bolko (nascido em 16.04.1903), costuma-vam colecionar e expor seus troféus de caça.
Aos 11 anos de idade, Manfred ingressou no corpo de cadetes prussianos, onde foi um aluno mediano. Ao concluir seus estudos, em 1911, ele foi de-signado como Fähnrich (cadete-oficial) para o 1º Regimento Uhlan de Cava laria, que lhe proporcionava a oportunidade de praticar outro de seus hobbi-es: a montaria. Contudo, na guerra moderna que se avizinhava, a cavalaria não teria lugar frente às armas modernas.
Quando a I Guerra Mundial começou, em agosto de 1914, o Leutnant Rich-thofen e sua unidade foram enviados para a frente leste, para lutar contra os russos - o único front que teria algum tipo de guerra de movimento, pro-
pícia para o uso da cavalaria em seu principal papel: o de reconhecimento. Por seus feitos, von Richthofen foi condecorado com a Cruz de Ferro de 2ª Classe em 23.09.1914.
No entanto, pouco depois, Richthofen e sua unidade foram transferidos para o Oeste, onde passaram alguns agradáveis meses na retaguarda - o que desagradou ao jovem guerreiro. "Eu não vim para a guerra para apanhar queijos e ovos", ele escreveu para seu superior, ao requisitar uma transferência. Em maio de 1915 Richthofen finalmente conseguiu ser enviado para uma unidade aérea.
Richthofen tinha a função de observador e não possuía qualquer especia-lização. Como oficial da cavalaria, seu trabalho consistia em missões de reconhecimento, para o que havia sido treinado na academia. Ele até apreciava esse trabalho, e gostava muito dos longos vôos sobre o front, que ele realizava quase todos os dias. Mas essa vida passiva não era o que ele imaginava para um soldado.
Ainda insatisfeito, ele reclamou novamente e foi transferido para Ostend, no front ocidental, ainda como observador em um avião de reconhecimen-to. Com o piloto Oberleutnant Georg Zeumer, eles patrulhavam a área do Mar do Norte e, certa vez, avistaram um submarino, mas não o atacaram por não conseguirem determinar a nacionalidade.
Seu primeiro encontro com uma aeronave inglesa ocorreu no dia 15 de se-tembro de 1915 e terminou sem qualquer dano sério em seu avião, mas o então artilheiro Richthofen e o piloto Zeumer, ficaram insatisfeitos com seus desempenhos.
Transferido para a região de Champagne, ele passou a voar com o Leutnant Paul von Osterroth. Durante uma missão, com sua metralhadora de ré, Richthofen conseguiu abater um avião Farman, mas sua vitória não foi confirmada, pois o aparelho caiu atrás das linhas aliadas. Mas seu instinto de caçador tinha sido despertado.
Ainda determinado a se tornar um grande caçador nos céus, ele come- çou seu treinamento de piloto em outubro de 1915, fazendo seu primei-ro vôo solo no dia 10. Ele danificou o avião na aterrissagem e teve que ter outras aulas em Doberitz.
No Natal de 1915 Richthofen foi finalmente aprovado, recebendo seu Badge de Piloto (Flugzeugführerabzeichen). Ele voou para Schwerin, onde a fábrica da Fokker era situada e, daí, foi para Breslau, Schweid-nitz, Luben e retornou a Berlim. Durante essa viagem, ele pousou em muitos locais, visitando parentes e amigos. Sendo um observador trei-nado, ele não teve muita dificuldade em achar seu caminho.
Em março de 1916, Richthofen juntou-se ao Kampfgeschwader 2, sedia do em Verdun, onde aprendeu a comandar um caça de dois assentos. Pilotando um Albatros B.II, avião de reconhecimento equipado com um motor de 100 HP que desenvolvia uma velocidade máxima de 100 km/h e tinha teto de 3000m, ele era armado com uma metralhadora na parte superior da asa disparando para a frente.
Nos comandos de seu avião, no dia 26.04.1916, sobre Verdun ele avistou um Nieuport francês e abriu fogo a 60 metros. O inimigo foi atingido em cheio e caiu em pleno Fort Douamont. Richthofen teve, assim, sua primeira vitória individual como piloto - que novamente não foi confirmada. Enquanto estava na França ele teve a oportunidade de voar um caça monoposto Fokker, o que alimentou seu apetite por esse tipo de avião.
Mais uma vez enviado para a front russo, ele continuou a voar aviões de reconhecimento. Como os russos tinham poucos aviões, voar e bombardear eram missões agradáveis e relativamente seguras e, entre seus feitos, esteve o bombardeio à estação ferroviária de Manjewicze, o ataque à um regimento cossaco de cavalaria, a destruição da ponte sobre o rio Stokhod, entre outras. Mas, então, o destino mudou a vida de von Richthofen e, por conseqüência, da história da aviação.
Na manhã de 17.09.1916, enquanto liderava seu esquadrão em um patrulha, Bölcke avistou aviões britânicos que se dirigiam a Cambrai. Richthofen aproximou-se de um deles e posicionou-se atrás de seu inimigo. Ele continua descrevendo o evento:
"Em uma fração de segundo eu estava atrás dele com meu excelen-te avião. Eu disparei algumas rajadas com minha metralhadora. Eu estava tão próximo do inglês, que temia colidir com ele. De repente, eu quase gritei de alegria quando vi sua hélice parar. Eu tinha despe daçado seu motor, forçando-o a pousar em nossas linhas.
O avião inglês curiosamente oscilava. Provavelmente algo tinha a-contecido com o piloto. O observador não mais era visível. Seu as-sento estava aparentemente vazio. Obviamente eu o tinha atingido e ele tinha caído em seu assento. Ele aterrissou próximo a um de nos sos esquadrões. Eu estava tão excitado que quase destruí meu avi- ão ao pousar. O avião inglês e o meu ficaram lado a lado. Tanto o piloto como o observador estavam gravemente feridos.
O observador morreu pouco depois e o piloto faleceu enquanto estava sendo transportado para um hospital próximo. Eu homenageei o inimigo caído colocando uma pedra em seu bonito túmulo."
Foi a primeira vitória de von Richthofen que, com isso iniciou seu costume de apanhar algum pedaço do avião qu abatera como sou-venir, além de encomendar uma pequena taça de prata (gravada com o tipo de avião abatido e a data). Ao longo do mês seguinte, a Jasta 2 teve grandes momentos de "caça" sobre o campo de bata-lha de Somme. Richthofen acumulou algumas vitórias nesse período sendo agraciado com a Cruz de Ferro de 1ª Classe em 04.10.1916.
Ironicamente, Bölcke não viveu o suficiente para apreciar o sucesso de sua unidade de elite. No dia 28.10.1916, após chocar-se no ar com outro piloto alemão, Oswald Bölcke morreu quando seu avião colidiu com o solo. A Richthofen coube a honra de carregar as condecorações do ás durante seu funeral. Mas ele prosseguiu de modo que, no dia 09.11.1916 ele já somava dez vitórias.
No dia 23.11.1916 ele foi condecorado com a Cruz de Cavaleiro da Ordem da Casa Real de Hohenzollern com Espadas.
A 11ª vitória de Richthofen soaria como uma vingança pela morte de Bölcke. Sua vítima foi o primeiro ás inglês a ser agraciado com a Victoria Cross (a mais alta condecoração do Império Britânico), Major Lanoe Hawker, comandante do 24th Squadron. No dia 23.11.1916, ambos se enfrentaram em um combate e, enquanto tentava recuar para suas linhas, Hawker foi atingido na nuca por um dos projéteis de Richthofen. A metralhadora do inglês (inutilizada por um tiro no ferrolho) foi o souvenir que o piloto alemão levou para casa, colocando-o sobre a porta de seu quarto.
Assumindo o comando da Jasta 11, suas qualidade logo se fizerem presentes: Richthofen era metódico em seus ataques, calculando os riscos, estimando a posição do inimigo, controle de fogo e ângulo de ataque com matemática e precisão, tudo para derrubar sua presa. Ele repassou os mesmos ensinamentos aos seus subordinados, exigindo que estudassem e seguissem suas táticas. Nessa época, seu irmão mais novo, Lothar, juntou-se a ele, e rapidamente, estabeleceu-se como um ás de grande reputação (ele sobreviveria à guerra, abatendo 40 inimi gos). Apenas alguns dias após a sua chegada esquadrão, em 23 de ja-neiro de 1917, Richthofen abateu seu 17º adversário - a primeira vitória da unidade.
Ainda em janeiro de 1917, ele tomou a decisão que lhe garantiria o apeli-do imortal. Como um gesto de desafio, von Richthofen decidiu pintar o seu biplano Albatros D.III completamente de vermelho, a fim de ser reco-nhecido facilmente pelo inimigo. Seus colegas de esquadrão ficaram pre-ocupados, pois isso o tornava um alvo natural para os adversários e deci-diram também pintar seus aviões. Mas Richthofen foi claro: o único com-pletamente vermelho deveria ser o dele. Além disso, para poder ter o di-reito de personalizar a pintura de seu avião, o piloto deveria provar ser um excepcional caçador, para se defen-der dos ataques que viriam. Mais tarde, o próprio Richthofen escreveria:
"Por alguma razão, um belo dia, eu tive a idéia de pintar meu avião de vermelho vivo. O resultado foi que absolutamente todos passaram a conhecer meu pássaro vermelho. Por sua vez, meus oponentes também não estavam completamente desavisados."
Ele provaria sua tese, no dia 24.01.1917, quando forçou sua 18ª vítima a fazer um pouso forçado nas linhas alemãs. Ambos os tripulantes in-gleses, Captain Oscar Greig e 2nd Lieutenant John MacLenan do 25th Squadron sobreviveram - embora o primeiro tivesse sido ferido na per-na - e, mais tarde, tiveram um encontro com Richthofen, que escreveu:
"Eles foram os primeiros ingleses que eu trouxe para o solo com vida. Por essa razão eu apreciei muito conversar com eles. Entre outras coi sas, eu perguntei-lhes se já tinham visto meu avião no ar anteriormen-te. 'Ah sim!' disse um deles. 'Eu o conheço muito bem. Nós o chama-mos le petit rouge [o pequeno vermelho]'. "
Surgia, assim, a lenda do "Circo Voador", apelido dado às coloridas aeronaves da Jasta 11 em razão de suas cores berrantes, por se des-locarem constantemente em trens. Logo, seus ensinamentos surtiriam efeito e sua unidade virou um ninho de ases: Ernst Udet (62 vitórias), Lothar von Richthofen (40 vitórias), Kurt Wolf (33 vitórias), Karl-Emil Schäfer (30 vitórias), Carl Allmenröder (30 vitórias), Hermann Göring (22 vitórias), Hans Klein (22 vitórias), Wilhelm Reinhard (20 vitórias) e vários outros passaram pela Jasta 11.
No dia 09.03.1917, von Richthofen abateu seu 25º inimigo. Promovido a Oberleutnant em 23.03.1917, ele derrubou sua 30ª vítima no dia seguinte. Mas ele permaneceria pouco tempo com essa patente, sendo promovido a Rittmeister (o equivalente a Hauptmann nos regimentos de Cavalaria) no dia 10.04.1917.
Os alemães puderam empregar suas táticas de ataque em grupo e seus Albatros D.III superavam os aviões britânicos e franceses. Os pilotos de Sua Majestade ficaram obcecados em destruir Richthofen. Embora não haja provas, circulou naquela época um boato entre as tropas aliadas que, quem abatesse o "Barão Vermelho" receberia um prêmio em dinhei ro e um avião como presente. Mesmo assim, o seu quarto ficava cada vez mais repleto de souvenirs de suas vítimas.
No dia 29.04.1917, ele abateu quatro adversários e, nesse dia, recebeu um telegrama do próprio Kaiser Wilhelm II, lhe congratulando por ter ultrapassado a marca de 50 vitórias.
Ao longo dos meses de maio e junho de 1917, Richthofen esteve distan-te do front, realizando várias viagens de propaganda dentro da Alemanha e em países aliados. Encontrando-se com a realeza e membros do Alto-Comando alemão, como Hindenburg e Ludendorff, ele ainda pode desfru-tar de alguns dias de licença com seus familiares.
Quando retornou à frente de combate, várias Jastas - entre elas a 10 (de Werner Voss - 48 vitórias) e a 11 - haviam sido agrupadas no Jagdgeschwader 1 (JG 1), e eram equipadas com o Albatros D.V. No final de junho, Richthofen já somava 56 vitórias, mas sua sorte estava para sofrer um sério golpe. Em 06.07.1917, à bordo de seu Albatros D.V(número de série 4693/17), ele teve um encontro com a morte, enquanto perseguia um bombardeiro bimotor F.E.2b:
"Eu olhava para o observador, extremamente excitado atirando em minha direção. Eu calmamente o deixei atirar, já que nem o melhor dos atiradores consegue acertar algo a uma distância de 300 metros. Ninguém consegue! (...) De repente, houve um estouro em mi-nha cabeça! Eu fui atingido! Por um momento eu fi-quei completamente paralisado... a pior parte é que o impacto na cabeça tinha afetado meu nervo ótico e eu fiquei completamente cego. O avião começou a mergulhar."
Richthofen recobrou a consciência à tempo e, escolta do por dois companheiros, aterrissou em um campo próximo a Wervicq (Bélgica). Levado para o hospital St. Nicholas, lá foi operado pelo Majorgeneral do Cor-
po Médico alemão, Prof. Dr. Kraske. "Eu tinha um respeitável buraco em minha cabeça, um ferimento de cer-ca de 10 centímetros de comprimento, no qual havia um local do tamanho de uma grande moeda, onde podia-se ver o osso claro de meu crânio. Minha cabeça dura tinha me salvo mais uma vez."
A despeito de ter tido o melhor tratamento disponível à época, o ferimen to de von Richthofen nunca cicatrizou e curou-se completamente. As ataduras e fragmentos de osso continuaram a atormentá-lo através de terríveis dores de cabeça pelo resto de seus dias. Mais uma vez ele foi enviado para casa, a fim de se recuperar. E, durante os meses de julho, agosto e setembro de 1917, efetuou poucas missões de combate.
No final de agosto de 1917, os primeiros triplanos Fokker Dr.I começa-ram a chegar ao JG 1. Embora ficasse a princípio desconfiado do peque no avião, logo Richthofen acabou se impressionando com a agilidade do novo aparelho: "ele sobe como um macaco e é tão ágil quanto o demônio".
Em sua primeira missão com o hoje famoso triplano, no dia 01.09.1917, ele alcançou a marca, até então inédita, de 60 vitórias. Pintado de ver-melho (com o leme em branco), o seu Fokker Dr. I (número de série 425/17) é, com certeza, o mais famoso avião de combate da história.
De repente, enquanto voavam a baixa altitude próximo a Sailly-le-Sac - área controlada por tropas australianas - o avião de Richthofen simplesmente mergulhou e pousou no chão, quase sem sofrer danos. Os australianos, chegaram até o avião e encontraram Richthofen morto dentro do cockpit. Era o fim do Barão Vermelho.
Seu avião foi praticamente destruído por caçadores de lembranças e, quase imediatamente iniciou-se uma terrível polêmica, que dura até hoje, sobre quem efetivamente abateu Richthofen. Embora tenha sido creditado por essa vitória, Roy Brown nunca clamou tê-lo abati do oficialmente. Por sua vez, os australianos, afirmam que efetua-ram vários disparos do solo. Partes de seu avião podem ser vistos na Austrália e no Canadá, enquanto o motor permanece no Imperial War Museum em Londres (UK). Outras partes repousam nas mãos de colecionadores particulares e, às vezes, vêm à leilão.
Os britânicos, após confirmarem a identidade de Richthofen e efetua rem uma breve autópsia decidiram enterrar o inimigo caído com hon-ras militares. Escoltado por soldados australianos e conduzido por seis capitães da RAF, seu caixão foi baixado em uma sepultura indi vidual no cemitério de Fricourt no dia 22 de abril de 1918 - dez dias antes de seu 26º aniversário. No fim, a guarda de honra deu uma sal va de 21 tiros em sua homenagem. Fotografias foram tiradas do fune ral e, alguns dias depois, aviões britânicos as jogaram sobre a base aérea do JG 1 em Cappy, com a seguinte mensagem:
"Para o Corpo Aéreo Alemão:Rittmeister Manfred Freiherr von Richthofen foi morto em combate aéreo em 21 de abril de 1918. Ele foi enter-rado com todas as honras militares. Assinado: British Royal Air Force."
sábado, 25 de agosto de 2007
Mitologia Japonesa I
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
De onde vem a expressão Tio Sam ?
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Aquela mulher com nome de anjo...
"Angélica" Chico Buatque de Holanda
Fonte de pesquisas: http://vagalume.uol.com.br/chico-buarque/angelica.html, http://wwws.br.warnerbros.com/zuzuangel/ e http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/ult1789u735.jhtm
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terça-feira, 21 de agosto de 2007
Como o índio Kaingang vê a doença.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Pirata e corsário onde está a diferença ?
Primeiramente a pirataria marítima foi praticada por gregos que roubavam mercadores fenícios e assírios desde pelo menos 735 a.C. A pirataria continuou a causar problemas, atingindo proporções alarmantes no século I d.C., quando uma frota de mil navios piratas atacou e destruiu uma frota romana e pilhou aldeias no sul da Turquia.
Na Idade Média, a pirataria passou a ser praticada pelos normandos (que atuavam principalmente nas Ilhas Britânicas, França e Império Germânico, embora chegassem mesmo ao Mediterrâneo e ao mar Morto), pelos Muçulmanos (Mediterrâneo) e piratas locais.
Mais tarde esta difundiu-se pelas colônias europeias, nomeadamente nas Caraíbas, onde os piratas existiam em grande quantidade, procurando uma boa presa que levasse riquezas das colônias americanas para a Europa, atingindo a sua época áurea no século XVIII.
Do fim do século XVI até o século XVIII, o Mar do Caribe era um terreno de caça para piratas que atacavam primeiramente os navios espanhóis, mas posteriormente aqueles de todas as nações com colônias e postos avançados de comércio na área. Os grandes tesouros de ouro e prata que a Espanha começou a enviar do Novo Mundo para a Europa logo chamaram atenção destes piratas. Muito deles eram oficialmente sancionados por nações em guerra com a Espanha, mas diante de uma lenta comunicação e da falta de um patrulhamento internacional eficaz, a linha entre a pirataria oficial e a criminosa era indefinida.
As tripulações de piratas eram formadas por todos os tipos de pessoas, mas a maioria deles era de homens do mar que desejavam obter riquezas e liberdades reais. Muitos eram escravos fugitivos ou servos sem rumo. As tripulações eram normalmente muito democráticas. O capitão era eleito por ela e podia ser removido a qualquer momento.
Eles prefiriam navios pequenos e rápidos, que pudessem lutar ou fugir de acordo com a ocasião. Preferiam o método de ataque que consistia em embarcar e realizar o ataque corpo a corpo. Saqueavam navios de mercadores levemente armados, mas ocasionalmente atacavam uma cidade ou um navio de guerra, caso o risco valesse a pena. Normalmente, não tinham qualquer tipo de disciplina, bebiam muito e sempre terminavam morto no mar ou enforcados, depois de uma carreira curta, mas transgressora.
No auge, os piratas controlavam cidades insulares que eram paraísos para recrutar tripulações, vender mercadorias capturadas, consertar navios e gastar o que saqueavam. Várias nações faziam vista grossa à pirataria, desde que seus próprios navios não fossem atacados. Quando a colonização do Caribe tornou-se mais efetiva e a região se tornou economicamente mais importante, os piratas gradualmente desapareceram, após terem sido caçados por navios de guerra e suas bases terem sido tomadas.
Desde aí a pirataria vem perdendo importância, embora em 1920 ainda tivesse a sua importância nos mares da China.
Atualmente, a pirataria revela-se mais incidente no sudeste asiático e ainda nas Caraíbas, sendo os locais de ataque espaços entre as ilhas, onde os piratas atacam de surpresa com lanchas muito rápidas.
CORSÁRIO: Um corso ou corsário era um pirata que, por missão ou carta de marca de um governo, era autorizado a pilhar navios de outra nação, aproveitando o facto de as transacções comerciais basearem-se, na época, na transferência material das riquezas. Os corsos eram usados como um meio fácil e barato para enfraquecer o inimigo por perturbar as suas rotas marítimas. Com os corsos, os países podiam enfraquecer os seus inimigos sem suportar os custos relacionados com a manutenção e construção naval. Teoricamente, um não corso com uma carta de marca poderia ser considerado como pirata, desde que fosse reconhecido pela lei internacional. Sempre que um navio corso fosse capturado, este tinha de ser levado a um Tribunal Almirantado onde tentava assegurar de que era um verdadeiro corso. Contudo, era comum os corsos serem apresados e executados como piratas pelas nações inimigas. Grande parte das vezes os piratas, quando apanhados pela suposta vítima, tentavam usar uma carta de corso ilegal. Por vezes, no seu país de origem, os corsos eram considerados autênticos heróis, tal como Sir Francis Drake, que, graças aos fabulosos tesouros que arrecadou para a Inglaterra, foi tornado Cavaleiro por Isabel I.
Já durante as cruzadas, os corsários sarracenos eram chamados pelos cruzados de “corsários berberes”. Estes corsários estavam autorizados pelos seu governos a pilhar as rotas marítimas dos países cristãos. Inicialmente os corsários malteses lutavam pela religião, mas algum tempo depois as crescentes recompensas da pirataria atraíram mais ajuda. Rapidamente os corsários malteses se tornaram piratas experientes, sem interesse nos ideais religiosos.
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domingo, 19 de agosto de 2007
Historia del crochet "Ruthie Marks"
El Crochet se originó en Arabia, extendiéndose hacia el este al Tibet y hacia el oeste a España, de donde siguió las rutas comerciales árabes a otros países mediterráneos.
La evidencia más temprana del crochet vino de América del sur, en donde una tribu primitiva fue vista utilizando adornos del crochet en ritos de la pubertad.
En China, ejemplos tempranos eran conocidos de muñecas tridimensionales trabajadas en crochet.
Pero, dice Paludan, que en el fondo no hay "evidencia convincente en cuanto a cuan viejo es el arte del crochet o de donde vino. Era imposible encontrar la evidencia del crochet en Europa antes de 1800. Muchas fuentes indican que el crochet ha sido conocido posteriormente al 1500s en Italia bajo el nombre del ' trabajo de la monja ' o del ' cordón de la monja, ' donde fue trabajado por las monjas para los textiles de la iglesia, "ella dice. Su investigación alrededor de ejemplos de fabricación de cordón y de una clase de cinta del cordón, muchas de la cuales se han preservado, pero de "todas las indicaciones es que el crochet no era conocido en Italia antes del siglo XVI " bajo ningún nombre.
Tambour y el nacimiento del crochet
La investigación sugiere que el crochet se deriva probablemente de la costura china, de una forma muy antigua de bordado conocida en Turquía, de la India, de Persia y de África del norte, que alcanzaron Europa en los años 1700s y fueron conocidas como "tambouring," del "tambour francés" o del tambor.En esta técnica, una tela del fondo es tensada y estirado en un marco. El hilo de rosca del funcionamiento se sostiene por debajo de la tela. Una aguja con un gancho se inserta hacia abajo y un lazo del hilo de rosca del funcionamiento elaborado a través de la tela. Con el lazo todavía en el gancho, el gancho entonces se inserta un poco más hacia adelante y otro lazo del hilo de rosca del funcionamiento se elabora y se trabaja a través del primer lazo para formar una puntada de cadena. Los ganchos del tambour estaban tan delgadamente como agujas de la costura, así que el trabajo se debe haber logrado con el hilo de rosca muy fino.En el final del décimo octavo siglo, el tambour se desarrolló en lo que trabajó el "crochet llamado francés en el aire," cuando la tela del fondo fue desechada y la puntada en sus el propio.El Crochet comenzó a aparecer en Europa a principios del 1800s y pronto recibió un enorme empujón por Mlle. Riego de la Branchardiere, que era mejor conocido por su capacidad de tomar la aguja al viejo estilo del cordón y bobina, diseño los patrones de crochet que pueden ser duplicados fácilmente. Ella publicó muchos libros sobre patrones de crochet de modo que millones de mujeres pudieran comenzar a copiar sus diseños. Mlle. Riego también demandó haber inventado "Lace-Like" , hoy llamado crochet Irish.
Traducido de http://www.crochet.com/
Fonte de pesquisa: www.crochet.com.ar y su autora Carina Noemí Molina
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sábado, 18 de agosto de 2007
O Buda.
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quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Enterrem meu coração na curva do rio.
domingo, 5 de agosto de 2007
Palmyra (Síria)
Fonte de pesquisa - Programa 50 por 1 (Rede Record)
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sábado, 4 de agosto de 2007
1ª Guerra Mundial - o porque.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Krishna
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