terça-feira, 29 de maio de 2007

Uma imagem vale mais que 1000 palavras.


Só para esclarecer, ela perdeu os filhotes, eles perdaram a mãe. Então o amor supera tudo.
Bjos 1000
Bárbara Prado - Porto Alegre/RS (geladíssimo)

sábado, 26 de maio de 2007

O céu segundo os índios.


Muito antes de Fernão Guimarães aparecer aqui guiado pelas estrelas, os habitantes destas terras já direcionavam suas vidas pelos pontos luminosos do céu.
Celebrações religiosas, épocas de plantio e coleita são apenas alguns dos propósitos dos estudos indígenas do firmamento. Para além da função prática, viam também no céu a cópia de seu próprio mundo.

Cópia imperfeita do firmamento: A atividades indígenas guiam-se por dois tipos de constelações. Há aquelas relacionadas ao clima, à fauna e flora, conhecidas por toda a comunidade e outras ralacionadas aos espíritos, conhecidas apenas pelo pajés. No firmamento encontram mais do que a orientação sobre as marés e estações do ano: vêem um retrato do mundo terrestre. Para agrupar os astros, utilizam elementos do seu próprio cotidiano. Para os pajés tudo que existe no céu, existe na terra. Nosso mundo nada mais é do que a cópia imperfeita do céu. Assim cada animal terrestre tem sua constelação correspondente.
Enquanto a União Astronômica Internacional registra 88 constelações nos dois hemisférios, os índios utilizam mais de 100, formadas não só por grupos de estrelas mas também por manchas escuras e nebulosas que compõem o céu.
Uma das principais constelações indígenas - A Ema: Quando surge ao leste ao anoitecer, na segunda quinzena de junho, a Ema indica o início do inverno para os índios do sul do Brasil e o começo da estação seca para os do norte. é limitada pela constelação do Escorpião e pelo Cruzeiro do Sul (Curuxu), que segundo o mito Guarani, segura a cabeça da ave, garantindo a vida na terra - caso ela se solte, beberá toda a água de nosso planeta. Os tupis-guaranis utilizam o Curuxu para determinar os pontos cardeais, assim com a duração das noites e estações do ano.



Fonte de pesquisa: Encarte Brasil Almanaque da Cultura Popular - Ano 9/Nº 97 - Maio de 2007
Agradecimento à: Letícia Arsego / Sta Catarina
Bjos 1000
Bárbara Prado - Porto Alegre/RS

quinta-feira, 24 de maio de 2007

a Lenda do Café

Não há evidência real sobre a descoberta do café, mas há muitas lendas que relatam sua possível origem.

Uma das mais aceitas e divulgadas é a do pastor Kaldi, que viveu na Absínia, hoje Etiópia, há cerca de mil anos. Ela conta que Kaldi, observando suas cabras, notou que elas ficavam alegres e saltitantes e que esta energia extra se evidenciava sempre que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada dos arbustos existentes em alguns campos de pastoreio.


O pastor notou que as frutas eram fonte de alegria e motivação, e somente com a ajuda delas o rebanho conseguia caminhar por vários quilômetros por subidas infindáveis.

Kaldi comentou sobre o comportamento dos animais a um monge da região, que decidiu experimentar o poder dos frutos. O monge apanhou um pouco das frutas e levou consigo até o monastério. Ele começou a utilizar os frutos na forma de infusão, percebendo que a bebida o ajudava a resistir ao sono enquanto orava ou em suas longas horas de leitura do breviário. Esta descoberta se espalhou rapidamente entre os monastérios, criando uma demanda pela bebida.
As evidências mostram que o café foi cultivado pela primeira vez em monastérios islâmicos no Yemen.

Fonte: http://www.abic.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Mameluco

Os brasilíndios foram chamados de mamelucos pelos jesuítas espanhóis horrorizados com a bruteza e desumanidade dessa gente castigadora de seu gentio materno. (...)...
O termo originalmente se referia a uma casta de escravos que os árabes tomavam de seus pais para criar a adestrar em suas casas-criatórios, onde desenvolviam o talento que acaso tivessem. Seríam janízaros, se prometessem fazerem-se ágeis cavaleiros de guerra, ou xipaios, se covardes e servissem melhor para policiais e espiões. Castrados, serviriam com eunucos nos hárens, se não tivessem outro mérito. Mas podiam alcançar a alta condição de mamelucos se revelassem talento para exercer o mando e a suserania islâmica sobre a gente de que foram tirados (...).

Mameluco árabe

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Urucum (Bixa Orellana)

Nome popular: Urucum, colorau, urucu e açafroa.

É uma planta que chega até 5 metros de altura. Produz um fruto coberto por uma cápsula contendo sementes vermelhas, usado na arte culinária.
A semente do urucum produz um corante vermelho muito utilizado, assim como o jenipapo, para a pintura corporal dos nativos amazônicos em seus diversos rituais.
O corpo humano deve ser pintado uniformemente com a tinta vermelha à base de sementes de urucum para indicar sua complexa socialização. Essa pintura é designada por topophé.
Os Marajoaras e Karajás pintam suas cerâmicas com a tintura de urucum, e este é um dos únicos corantes que não é tóxico. A cor vermelha está associada ao sol e aos guerreiros. Também é utilizado como filtro-solar e a infusão de suas folhas são utilizadas para problemas do coração, faringites, digestão, expectorante, antiinflamatório, contusões, cura de feridas. Se aplicado sobre a pele elimina verrugas, manchas brancas e rejuvenesce a pele.
As sementes do urucum contém celulose, açúcares, óleo essencial, óleo fixo, pigmentos, proteínas, alfa e beta caroteno e outros constituintes; as sementes são estomáquicas e laxativas, além de serem empregadas na cura das bronquites e externamente em queimaduras. Possuí também dois tipos de pigmentos, a orelhena de cor amarela e solúvel em água; e a bixina, de cor vermelha e solúvel no óleo.
As sementes são consideradas antídotos do envenenamento pela mandioca brava (ácido prusiaco). Na Colômbia as sementes são consideradas afrodisíacas e digestivas. A pasta de Urucum é usada externamente para tratar eczemas e herpes zoster.
O chá da raiz é tido como diurético, usado nos males dos rins, no tratamento da asma e da coqueluche.
As folhas são usadas para os mesmos males que combate a raiz. O chá das folhas é ótimo para prisão de ventre, as cápsulas (que recobrem as sementes) vazias são fervidas e bebidas como chá para as diarréias e diminuir as hemorróidas e hemorragias.
É rica fonte de cálcio, potássio, ferro, fósforo, vitaminas A, B2 e C.
Colorau:
O produto colorau ou colorífico é preparado a partir da fervura das sementes em água, separando-se assim a polpa das sementes. Em seguida côa para separar as sementes e deixa a mistura decantar (ficar parado até a parte pesada descer ao fundo), retira-se a água e obtêm-se uma pasta a qual é colocada ao sol para secar, depois é moída.
Uso do colorau: corante, aditivo em alimentos, em margarinas, massas, ovos, pós para pudim, refrescos, sorvetes, queijos, recheios, biscoitos e produtos de confeitaria. Seu uso tem sido estimulado para substituir as anilinas que possuem comprovada ação cancerígena. O Urucum é usado também como corante natural em produtos cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal. Até em filtros solares.
Bjos 1000
Bárbara Prado - Porto Alegre/RS ♥

Uma imagem vale mais que 1000 palavras.

Mulher da Tribo ARARA com seus pertences:
dois filhos, dois macacos, um filhote de cachorro e um gato.



quarta-feira, 9 de maio de 2007

Origem do Dia Das Mães


A História do Dia das Mães

A homenagem às mães vem desde muito tempo. Tudo começou na Grécia antiga. No início da primavera, se fazia uma festa para Reia, a Mãe dos Deuses. Em Roma, havia um festival dedicado à Cibele, também considerada mãe dos deuses. A festa era conhecida como Hilaria e a comemoração durava três dias. No início do século XVII, os ingleses passaram a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães dos trabalhadores. Durante todo esse dia os trabalhadores tinham folga para ficar com suas mães. Nos Estados Unidos, houve uma campanha comandada por Anna Jarvis, em 1907 pela instituição do dia. Ela queria homenagear a sua mãe e muitos outros filhos se motivaram a apoiá-la. Mas somente em 1914, o dia foi institucionalizado e lá, é comemorado no segundo domingo de maio.

Bárbara Prado - Porto Alegre/RS ♥