quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Primeiras Civilizações


Um pouco do básico...


este mapa é fundamental para uso em sala de aula.


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O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão.

Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo.

O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa. Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte. A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.

Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.
Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios. Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.

Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.
Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.
Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas.


Mapa retirado do cd-rom Atlas de História Geral, da Editora Ática

Texto: Historianet

domingo, 24 de fevereiro de 2008

As musas

Após a vitória dos deuses do Olimpo sobre os seis filhos de Urano, conhecidos como titãs, foi solicitado a Zeus que se criassem divindades capazes de cantar a vitória e perpetuar a glória dos Olímpicos.
Zeus então partilhou o leito com Mnemósine, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas e, um ano depois, Mnemósine deu à luz nove filhas em um lugar próximo ao monte Olimpo.
Criou-as ali o caçador Croto, que depois da morte foi transportado, pelo céu, até a constelação de Sagitário. As musas cantavam o presente, o passado e o futuro, acompanhados pela lira de Apolo, para deleite das divindades do panteão. Eram, originalmente, ninfas dos rios e lagos. Seu culto era originário da Trácia ou em Pieria, região a leste do Olimpo, de cujas encostas escarpadas desciam vários córregos produzindo sons que sugeriam uma música natural, levando a crer que a montanha era habitada por deusas amantes da música. Nos primórdios, eram apenas deusas da música, formando um mavioso coro feminino. Posteriormente, suas funções e atributos se diversificaram.

- Clio (a quem confere fama) era a musa da História, sendo símbolos seus o clarim heróico e a clepsidra. Costumava ser representada sob o aspecto de uma jovem coroada de louros, tendo na mão direita uma trombeta e na esquerda um livro intitulado "Tucídide". Aos seus atributos acrescentam-se ainda o globo terrestre sobre o qual ela descansa, e o tempo que se vê ao seu lado, para mostrar que a história alcança todos os lugares e todas as épocas.

- Euterpe (a que dá júbilo) era a musa da poesia lírica e tinha por símbolo a flauta, sua invenção. Ela é uma jovem, que aparece coroada de flores, tocando o instrumento de sua invenção. Ao seu lado estão papéis de música, oboés e outros instrumentos. Por estes atributos, os gregos quiseram exprimir o quanto as letras encantam àqueles que as cultivam.

- Tália (a festiva) era a musa da comédia que vestia uma máscara cômica e portava ramos de hera. É mostrada por vezes portando também um cajado de pastor, coroada de hera, calçada de borzeguins e com uma máscara na mão. Muitas de suas estátuas têm um clarim ou porta-voz, instrumentos que serviam para sustentar a voz dos autores na comédia antiga.

- Melpômene (a cantora) era a musa da tragédia; usava máscara trágica e folhas de videira. Empunhava a maça de Hércules e era oposto de Tália. O seu aspecto é grave e sério, sempre está ricamente vestida e calçada com coturnos.

- Terpsícore (a que adora dançar) era a musa da dança. Também regia o canto coral e portava a cítara ou lira. Apresenta-se coroada de grinaldas, tocando uma lira, ao som da qual dirige a cadência dos seus passos. Alguns autores fazem-na mãe das Sereias.

- Érato (a que desperta desejo) era a musa do verso erótico. É uma jovem ninfa coroada de mirto e rosas. Com a mão direita segura uma lira e com a esquerda um arco. Ao seu lado está um pequeno Amor que beija-lhe os pés.

- Polímnia (a de muitos hinos) era a musa dos hinos sagrados e da narração de histórias. Costuma ser apresentada em atitude pensativa, com um véu, vestida de branco, em uma atitude de meditação, com o dedo na boca.

- Urânia (celeste) era a musa da astronomia, tendo por símbolos um globo celeste e um compasso. Representam-na com um vestido azul-celeste, coroada de estrelas e com ambas as mãos segurando um globo que ela parece medir, ou então tendo ao seu lado uma esfera pousada uma tripeça e muitos instrumentos de matemática. Urânia era a entidade a que os astrônomos/astrólogos pediam inspiração.

- Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloqüência. Seus símbolos eram a tabuleta e o buril. É representada sob a aparência de uma jovem de ar majestoso, a fronte cingida de uma coroa de ouro. Está ornada de grinaldas, com uma mão empunha uma trombeta e com a outra, um poema épico. Foi amada por Apolo, com quem teve dois filhos: Himeneu e Iálemo. E também por Eagro, que desposou e de quem teve Orfeu, o célebre cantor da Trácia.

Suas moradas, normalmente situadas próximas à fontes e riachos, ficavam na Pieria, leste do Olimpo (musas pierias), no monteHelicon, na Beocia (musas beocias) e no monte Parnaso em Delfos (musas délficas). Nesses locais dançavam e cantavam, acompanhadas muitas vezes de Apolo Musagetes (líder das musas - epíteto de Apolo).
Elas eram bastante zelosas de sua honra e puniam todos os mortais que ousassem presumir igualdade a elas na arte da música. O coro das musas tornou o seu lugar de nascimento um santuário e um local de danças especiais.
Elas também freqüentavam o Monte Hélicon, onde duas fontes, Aganipe e Hipocrene, tinham a virtude de conferir inspiração poética a quem bebesse de suas águas. Ao lado dessas fontes, as Musas faziam gracioso movimentos de uma dança, com seus pés incansáveis, enquanto exibiam a harmonia de suas vozes cristalinas.





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Vergonha - Trabalho escravo no RS

Ação do Ministério Público do Trabalho e do Ministério do Trabalho e emprego detectou, a 38 quilômetros do centro de Uruguaiana, pela BR 472, uma propriedade rural que mantinha dez pessoas entre trabalhadores e familiares – conforme a subdelegada do MT no município, Ana Maria Torelly, - em condições subumanas. Entre os mais castigados pelo tratamento estavam o capataz e quatro alambradores. A notícia é do jornal Correio do Povo, 03-02-2008.

Nenhum deles soube dizer quanto recebiam e quando teria sido o último pagamento. Dormia em alojamento improvisado, junto a sacas de fertilizantes, agrotóxicos, veneno e outros químicos utilizados em lavoura de arroz, além de não haver banheiro e água potável para beber.

O estabelecimento pertence a quatro sócios, dos quais é arrendatário de boa parte da área. Trata-se de um negócio rural apresentado, aparentemente, uma situação jurídica complexa, acrescentou Ana Torelly. Na segunda visita de inspeção, realizada sexta-feira, dia 01-02-2008, além de fiscais do Ministério do Trabalho, também estiveram no local o Ministério Público Federal e a Polícia Federal.

O arrendatário já havia oferecido melhores condições aos empregados faltando, porém, o registro em Carteira de Trabalho e outras exigências previstas em lei. Também uma arma sem registro foi encontrada de posse do empresário rural.

Ana Torelly revelou que a equipe de fiscais especializados em segurança e saúde ficou impressionada com a capacidade de dominação dos proprietários sobre os trabalhadores. Da mesma forma com que se surpreenderam com a existência de comportamento dessa espécie em uma região considerada de excelência na relações patrões e empregados.
Para ler mais:
Trabalho escravo. Deputado pede desapropriação de área no RS
Área com trabalho escravo no RS produzia para ALL
Plantação de eucalipto tinha mão-de-obra escrava no RS
Trabalho escravo no RS em plantação de eucalipto. Empresa madeireira do PR é denunciada.
Trabalho escravo. Desconcertante para os gaúchos


Fonte: http://www.unisinos.br/_ihu/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=11987